Política
12/05/2025
A proposta que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais pode morrer na praia.
Apesar de ter passado raspando na Câmara, com só 13 votos a mais do que o mínimo necessário, o texto esbarra em forte resistência no Senado, onde o clima é de desconfiança quanto aos gastos e à urgência do tema.
“Se há distorções, redistribui-se, não se cria mais cargos”, cravou o senador Paulo Paim (PT-RS), que defende manter o número atual de cadeiras com base no Censo do IBGE.
A estimativa da Câmara é de um impacto anual de R$ 64,4 milhões, mas o relator Damião Feliciano (União Brasil-PB) garante que o orçamento dá conta sem estourar a conta.
Senadores como Cleitinho (Republicanos-MG) chamaram a proposta de “hipocrisia”, e Damares Alves (Republicanos-DF) criticou o momento da pauta.
Já a autora do projeto, Dani Cunha (União Brasil-RJ), diz que a mudança corrige injustiças causadas por falhas no Censo de 2022.
Se o Congresso não resolver até 30 de junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve bater o martelo sozinho.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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