Casos de coqueluche crescem 75% no Rio Grande do Norte

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A tosse seca é o principal sintoma da coqueluche, mas a doença também causa febre, coriza e nariz congestionado.

Saúde

28/10/2025

O número de casos de coqueluche aumentou no Rio Grande do Norte, com 21 confirmações até 15 de outubro, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

No mesmo período do ano passado, haviam sido 12. O crescimento de 75% ocorre em meio à preocupação com a baixa cobertura vacinal e segue a tendência nacional. 

Nos últimos dias, uma bebê de dois meses diagnosticada com coqueluche aguardava um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Natal.

A Justiça determinou sua transferência para o Hospital Pediátrico Maria Alice, onde segue em isolamento clínico.

Entre 2020 e 2024, o estado confirmou 35 casos e não registrou mortes pela doença.  

De acordo com especialistas, o aumento está ligado à redução da vacinação infantil.

“É uma doença prevenível com vacina. O ressurgimento dela se deve diretamente à queda na cobertura vacinal”, afirmou a infectologista Gisele Borba, do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), à Tribuna do Norte.

A vacina pentavalente, que protege contra a coqueluche, é aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade e integra o calendário do Sistema Único de Saúde (SUS).
 

Diogenes dantas ao centro da imagem vestido de terno preto, ele sorri.

Diógenes Dantas

é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.

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