Brasil
11/08/2025
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) pediu mais pesquisas antes de decidir sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.
A entidade não é contra nem a favor, mas cobra garantias de segurança, estudos de impacto socioambiental, consultas públicas e transparência total.
Segundo a presidente da ABC, Helena Nader, a região é “ambientalmente sensível e estratégica para o país” e precisa de “planos eficazes de mitigação” para proteger ecossistemas e populações locais.
O relatório lembra que a área abriga recifes, manguezais e ecossistemas que estocam até 50 vezes mais carbono que outros biomas, o que aumenta a necessidade de cuidado diante do risco de derramamentos acidentais.
Os pesquisadores reforçam que o Brasil deve respeitar suas metas climáticas e, como sede da COP30, dar exemplo ao mundo.
Eles sugerem um programa para neutralizar as emissões de CO₂, incluindo reflorestamento, proteção de manguezais, transporte de baixa emissão e captura de carbono, além de apoio a comunidades afetadas.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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