Economia
15/10/2025
O governo corre contra o tempo para ajustar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026 e evitar um novo atrito com o Congresso.
Após a derrubada da MP (Medida Provisória) que aumentava a taxação de transações financeiras e garantiria R$ 17 bilhões em receitas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta costurar uma saída política e fiscal.
Ele se reúne hoje (15) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em encontro previsto para 8h30.
A análise do relatório final da LDO na CMO (Comissão Mista de Orçamento) seria feita ontem (14), mas o governo pediu mais tempo para negociar.
O relator, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), confirmou à CNN Brasil que a votação ficará para a próxima semana, após impasse sobre o cronograma de pagamento das emendas parlamentares, incluindo as “emendas Pix” e as voltadas para saúde e assistência social.
Pelo texto atual, o governo seria obrigado a quitar parte das emendas até o fim do primeiro semestre, o que preocupa a equipe econômica por engessar o Orçamento em ano eleitoral.
Com a perda de arrecadação, cresce o risco de revisão da meta de superávit de 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto), embora Haddad negue qualquer mudança.
A oposição, por outro lado, acusa o Planalto de querer usar o dinheiro das emendas e das MPs para turbinar programas sociais de olho em 2026.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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