Economia
24/10/2025
O Rio Grande do Norte teve trajetórias opostas na produção de petróleo e gás natural no segundo trimestre de 2025.
De acordo com o Boletim de Petróleo e Gás da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a produção de petróleo no mar despencou 29,32% em relação ao ano passado, enquanto o gás natural subiu 31,2%, um ganho de 3,1 milhões de metros cúbicos.
Apesar das diferenças, o Estado arrecadou R$ 61,7 milhões em royalties, alta de 1,37%.
Segundo o secretário-adjunto da Sedec, Hugo Fonseca, a queda do petróleo é resultado do esgotamento dos campos offshore.
“A maioria dos campos offshore do RN está em produção há décadas. Como qualquer reservatório, eles possuem um ciclo de vida com pico de produção seguido por um declínio natural”, explicou à Tribuna do Norte.
Já o gás natural ganhou força com a entrada de novas operadoras e o foco na otimização dos campos maduros. “O gás natural passou a ser visto como um produto estratégico e uma fonte de receita crucial”, acrescentou.
O campo Pescada se manteve líder na produção de gás, com aumento de 466 mil metros cúbicos, enquanto Macau concentrou 89% da extração de petróleo no mar.
Entre os municípios, Grossos liderou a arrecadação de royalties no trimestre, com R$ 18,07 milhões, seguido por Serra do Mel (R$ 14,50 milhões) e Felipe Guerra (R$ 7,55 milhões).
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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